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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Em cativeiro, até tu caviar?


Foi com alívio que vi a notícia que teremos uma porta aberta para a entrada de caviar do Uruguai. É, isso mesmo, você leu Uruguai, daí virá a ova cobiçada que pelos comentários é de excelente qualidade. Por mais estranho que possa parecer, fiquei tranqüila porque além de se ajustar melhor ao nosso bolso, imagino, não vem das águas poluídas do Mar Cáspio. De acordo com o Instituto Blacksmith (grupo ambientalista independente) os 10 piores locais poluídos do mundo estão em 7 países e o Uruguai e o Brasil ficaram de fora dessa lista. Para surpresa, o nosso rio Tietê em São Paulo perde para o rio Volga que deságua no Mar Cáspio, abrigo dos esturjões. Sendo assim, melhor consumir o produto dos nossos vizinhos. O restaurante Fasano em São Paulo terá o caviar do Uruguai a partir deste mês, até para venda. Procure por Black River Sturgeons – caviar osetra da vertente malossol. Para saber mais: beluga, osetra e servuga são os três tipos de esturjão e por conseqüência, de caviar. O beluga tem as maiores ovas, o sabor mais suave e delicado, mas é o mais raro e caro. A cor vai do cinza-prata ao preto. O osetra tem as ovas um pouco menores e paladar suave. A cor vai do cinza ao ocre amarelado com um núcleo amarelo-dourado. O servuga tem as menores ovas e uma cor do cinza ao preto. Seu sabor é o mais forte. Malossol em russo, quer dizer pouco sal. Todo caviar que é fresco e não pasteurizado é malossol, ou seja, mantido com 3% de sal. Desculpem caso tenha alguma informação errada, minha fonte foi a Wikipédia e fico temerosa porque às vezes mal-intencionados alteram os textos desta enciclopédia livre eletrônica. Deixando os conceitos de lado, vamos ter que provar.

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