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domingo, 21 de outubro de 2007

Mais Anquier


Jericoacoara, Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo. Foi o caminho desse francês viajante em terras brasileiras. Chegou aqui em 1979 para passar um mês de férias, virou modelo, viajou o mundo e voltou para o Brasil, e depois virou padeiro “minha vocação, segui a tradição da família”, afirma. Já foi apresentador de TV, professor e hoje é empresário que faz um pouco de tudo: cozinha, dá aulas e comanda programas para a TV e para o seu site www.olivieranquier.com.br, mas insiste, “não sou chef, venho de um país em que gastronomia é tratada com seriedade e não tenho esse diploma”. Forno, fogão e Cia, O Francês, Diário de Oliver (que fez muito sucesso e está programado para voltar) e Programa da Tarde foram algumas incursões na TV. Apesar de tantas voltas na sua carreira diz que deixa a vida acontecer, “não costumo planejar muito”. Aloha, Malaika, Pain de France, Anquier são alguns dos estabelecimentos que já teve. Hoje, comanda tudo de um belo espaço, um enorme loft de mais de 750 m² no bairro de Pinheiros em São Paulo, que é escritório, estúdio de gravação, cozinha e parece sua casa, “acho que sou um privilegiado, seria maravilhoso se todo mundo pudesse trabalhar assim. Trabalho para mim é prazer”. O que é preciso para ser um bom chef? “Entusiasmo facilita muito”, diz. Chef que admira? Alex Atala, “é um bom exemplo de alguém que coloca entusiasmo no que faz, ele se reinventou e venceu”. Receita de sucesso? Simplicidade e autenticidade, “tomate ao invés de molho em lata”. O que é preciso para vencer? Observação, antecipação e adaptação. Falou e disse, com propriedade. E respondendo a pergunta que todas as mulheres fazem: ele é bonito mesmo!

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