Chegando ao destino, desembrulho o pato para finalizar o prato e logo depois levá-lo à mesa se desmanchando, precisava ver. Ele ficou como se eu tivesse confitado, bem saboroso e úmido, macio, macio. Não fiz o arroz – o acompanhamento da receita – por motivos óbvios. Vou repetir, com certeza, tentando não “fugir” muito do roteiro original, só que às vezes é bom dar uma escapada, ainda mais se for para um encontro com amigos queridos. A sobremesa estava divina, vou ver se consigo a receita da geléia de mimosa servida com os crepes. Pelos caminhos que andei...
P.S. Não sei se o Alex Atala aprovaria as modificações na sua receita, mas sem crespina e sem embalagem a vácuo o almoço de domingo não sairia. A improvisação: usei o papel celofane do frango (que salvou o almoço de domingo e a fome na sexta-feira) comprado na estrada e banho-maria no forno comum. É o que dá não ler a receita atentamente...Já publico ela aqui.
Glossário (Do livro “Por uma gastronomia brasileira”, de Alex Atala).
Crespina
Do francês crêpine. Membrana fina que envolve as vísceras dos animais. Também conhecida como coifa, barrete ou redanho.
Confit
Processo de conservação em que, depois de cozida, a carne é guardada em sua própria gordura.
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